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Efeitos na Saúde

 

O mercúrio metálico e o metilmercúrio são tóxicos para o sistema nervoso central e periférico.

 

A inalação de mercúrio gasoso pode produzir efeitos nefastos nos sistemas nervoso, digestivo e imunitário, pulmões e rins, e pode ser fatal. Os sais inorgânicos de mercúrio são corrosivos para a pele, olhos e trato gastrointestinal, e podem induzir toxicidade renal se ingeridos.

 

Doenças neurológicas e comportamentais podem ser observadas após a inalação, ingestão ou aplicação tópica de diferentes compostos contendo mercúrio. Os sintomas incluem tremores, insónia, perda de memória, efeitos neuromusculares, dores de cabeça, e disfunção cognitiva e motora.

 

Efeitos menos marcados de toxicidade no sistema nervoso central podem ser vistos em trabalhadores expostos a níveis de mercúrio no ar de 20 µg/m3 ou mais, durante vários anos. Efeitos nos rins e sistema imunitário foram também reportados. Não há evidências que liguem a exposição a mercúrio a cancro em humanos.

 

As crianças são especialmente vulneráveis e podem ser expostas directamente através da ingestão de peixe. O metilmercúrio acumulado no peixe e consumido por grávidas pode levar a problemas no desenvolvimento neurológico do feto. A exposição transplacentária é a mais perigosa, uma vez que o cérebro do feto é muito sensível. Os sintomas neurológicos incluem atraso mental, convulsões, perda de visão e audição, atrasos no desenvolvimento, desordens de linguagem e perda de memória. Nas crianças, a acrodinia, um síndrome caracterizado por extremidades vermelhas e dolorosas, tem sido reportada como resultado da exposição crónica ao mercúrio.

 

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Mercúrio

Este trabalho tem a responsabilidade pedagógica e científica do Prof. Doutor Fernando  Remião do Laboratório de Toxicologia da FFUP

 

http://remiao.wix.com/toxicologia

remiao@ff.up.pt - Prof. Fernando Remião

Os autores deste trabalho, Ana Catarina Gomes (nº 090601053), Ana Isabel Gomes (nº 090601059) e Juliana Ribeiro (nº090601145),  estudantes do MICF da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto,  declaram  ter atuado com absoluta integridade na elaboração desta monografia. Nesse sentido,  confirmamos  que NÃO  incorremos  em plágio (ato pelo qual um indivíduo, mesmo por omissão, assume a autoria de um determinado trabalho intelectual ou partes dele). Mais  declaramos  que todas as frases que retiramos  de trabalhos anteriores pertencentes a outros autores foram referenciadas ou redigidas com novas palavras, tendo neste caso colocado a citação da fonte bibliográfica.

 

Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, 28 de Maio de 2014

 

Trabalho  realizado no âmbito da disciplina de Toxicologia Mecanística no ano letivo 2013/2014 do Curso de Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto (FFUP) - Portugal.

 

 

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