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Recomendações da OMS

A eliminação de doenças relacionadas com o mercúrio requer acções estratégicas:

 

  • Realizar avaliações nacionais do uso de mercúrio e implementar actividades educacionais nas áreas da saúde, ambiente e outros sectores;

 

  • Promover o uso de alternativas sem mercúrio, como por exemplo em manómetros e termómetros, e assegurar que os dispositivos contendo mercúrio são recolhidos pelos fabricantes e rejeitados de forma adequada;

 

  • Desenvolver a limpeza e tratamento de resíduos, armazenamento e manuseamento seguro; promover uma gestão ambiental correta dos resíduos hospitalares contendo mercúrio;

 

  • Encorajar os países a desenvolver e implementar políticas e legislação relativas ao mercúrio; enfatizar o  papel do sector da saúde em lidar com material contendo mercúrio, como resíduos hospitalares; promover medidas para controlar a emissão de mercúrio aquando das cremações;

 

  • Encorajar as agências internacionais a trabalhar com os fabricantes, grossistas e retalhistas para desenvolver e implementar produtos sem mercúrio que não sejam economicamente nefastos, e facilitar a sua procura;

 

  • Assistir os países na preparação de informação a ser veiculada a gravidas e lactantes, sobre os riscos e benefícios do consumo de peixe, indicando os tipos de peixe que podem ser consumidos e com que frequência. A OMS recomenda a amamentação, sendo que a presença de metilmercúrio no leite materno não é suficiente para se sobrepor os seus benefícios;

 

  • Identificar práticas tradicionais, medicinas alternativas e cosméticos envolvendo mercúrio, disponibilizando informação sobre os efeitos nefastos deste, prevenção da sua exposição e como controlar derrames;

 

  • Promover monitorização a longo prazo e programas para reduzir exposição ocupacional.

Para reduzir ou eliminar as descargas de mercúrio e de objectos que o contenham para o ambiente são necessárias ações nacionais, regionais e globais, imediatas e a longo prazo. A OMS compremete-se a trabalhar no sector da saúde, com parceiros nacionais, regionais e globais, de modo a:

 

  • Reduzir a exposição a mercúrio

 

  • Eliminar o uso de mercúrio sempre que possível;

 

  • Promover o desenvolvimento de alternativas ao uso de mercúrio.

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Mercúrio

Este trabalho tem a responsabilidade pedagógica e científica do Prof. Doutor Fernando  Remião do Laboratório de Toxicologia da FFUP

 

http://remiao.wix.com/toxicologia

remiao@ff.up.pt - Prof. Fernando Remião

Os autores deste trabalho, Ana Catarina Gomes (nº 090601053), Ana Isabel Gomes (nº 090601059) e Juliana Ribeiro (nº090601145),  estudantes do MICF da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto,  declaram  ter atuado com absoluta integridade na elaboração desta monografia. Nesse sentido,  confirmamos  que NÃO  incorremos  em plágio (ato pelo qual um indivíduo, mesmo por omissão, assume a autoria de um determinado trabalho intelectual ou partes dele). Mais  declaramos  que todas as frases que retiramos  de trabalhos anteriores pertencentes a outros autores foram referenciadas ou redigidas com novas palavras, tendo neste caso colocado a citação da fonte bibliográfica.

 

Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, 28 de Maio de 2014

 

Trabalho  realizado no âmbito da disciplina de Toxicologia Mecanística no ano letivo 2013/2014 do Curso de Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto (FFUP) - Portugal.

 

 

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