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História

 

O mercúrio já era conhecido pelas antigas civilizações indiana e chinesa, tendo sido encontrado em túmulos egípcios.

 

Foi um dos primeiros elementos químicos encontrados e um dos mais importante desde a era dos alquimistas até aos dias de hoje.  

 

Os antigos denominavam-no de ágyros khytós, “prata derretida”, devido as semelhanças com este elemento químico a nível de aspeto e cor.

 

Em grego, hydro (ύδωρ) significa "água" e argyros (άργυρος) era o nome grego da "prata". Os romanos latinizaram o nome para hidrargirium.

 

Os chineses já utilizavam o cinábrio (sulfureto de mercúrio), que é um mineral encarnado e com brilho, para o fabrico de tintas e para fazer pinturas, cosméticos e laxantes muito antes da era cristã. O cinábrio ainda nos dias de hoje é encontrado em terras de origem vulcânica.

O mercúrio é utilizado por quase todas as culturas desde os tempos mais remotos. Antigamente até atribuíam poderes ‘’mágicos’’ a este metal, tendo sido muitas vezes utilizado para proteger contra o ‘’mau-olhado’’. Também se acreditava que este elemento poderia prevenir várias doenças, como reumatismo, disenteria e cólicas. Quando diluído na saliva serviria para tratar de doenças de pele. Muitos agricultores também o usavam para produzir maiores e melhores colheitas.

 

Na Índia este composto era considerado afrodisíaco, portanto acreditava-se que o aumento do consumo deste levava a um aumento do desejo sexual e até mesmo à cura de problemas do foro sexual.

 

A nível farmacológico, o mercúrio foi ganhando importância, sendo utilizado para a cura de diferentes patologias, nomeadamente da sífilis e problemas cutâneos. A sua ingestão era aconselhada diluído em vinho ou leite.

 

Já na idade média começaram a surgir os primeiros problemas associados ao uso do mercúrio, pelo aumento de mortes e doenças em trabalhadores de minas de mercúrio devido a intoxicações.

 

Paracelso foi o primeiro a desvendar alguns dos malefícios do uso do mercúrio em humanos. No entanto, este pensava que os malefícios estavam relacionados com a sua aplicação e não com o seu consumo, uma vez que acreditava que este  seria mais tarde eliminado pelo suor, fezes e urina.

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