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Toxicidade

O mercúrio existe naturalmente no nosso mundo. Assim, todas as pessoas são expostas ao mercúrio por inalação de ar, ingestão de alimentos ou bebidas contaminados ou por contacto. No entanto, as diferentes formas de mercúrio possuem diferentes características, o que condiciona a sua entrada no nosso corpo.

 

Todos os humanos são expostos a mercúrio, sendo que a maioria é exposta em baixos níveis e de forma crónica. Esta exposição pode decorrer de diversas formas: dieta, farmacoterapia, ocupacional ou acidental.

 

A população em geral é regularmente exposta ao mercúrio pelo consumo de peixe e marisco contaminados com metilmercúrio, cereais contaminados devido ao seu uso como pesticida e fungicida, inalação de vapores de indústrias, libertação de mercúrio de amálgamas dentárias, extracção e processamento de ouro e outros contactos no local de trabalho. No que toca à farmacoterapia, este já foi constituinte de diversos fármacos mas que actualmente foram substituídos por alternativas mais seguras. No entanto, ainda continua presente em certas vacinas.

 

O mercúrio deposita-se em todos os tecidos, pelo que exerce toxicidade difusa, afetando múltiplos órgãos.

 

Os fatores que determinam os efeitos causados pela exposição ao mercúrio e a sua severidade podem ser: a forma e a dose, a idade e estado de desenvolvimento da pessoa, a duração e forma da exposição, a fases de distribuição, biotransformação, acumulação e eliminação do elemento. A toxicidade do mercúrio irá depender das suas características toxicocinéticas, do estado de oxidação e da espécie química. 

 

Normalmente, existem dois grupos de pessoas mais sensíveis à exposição a mercúrio: fetos e pessoas constantemente expostas.

 

O rim é o órgão onde ocorre maior bioacumulação das diferentes formas de mercúrio. 

 

Após absorção, a eliminação do mercúrio pode ocorrer através das fezes, urina e ar expirado.

 

 

 

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